AS FOTOS E SUAS RESPECTIVAS LEGENDAS, PELA ORDEM, ESTÃO DO FINAL DO ESPETÁCULO PARA O INÍCIO, PORQUE OS SARAUS CULTURAIS ITINERANTES NÃO TÊM COMEÇO OU FIM...SÃO ATOS DE TRANSCENDÊNCIA...
Carol Montone e Rodolffo Berine chamndo para a ciranda..."Esta ciranda não é minha só..ela é de todos nós...ela é de todos nósss... "
Elenco reunido na cantiga popular "Peixe Vivo"
Rodolffo Berine encenando o ritual de passagem que lembra que até a morte pode ser só mais uma brincadeira e Ofélia pode ter virado sereia no Rio da vida.....
Kamilla Mesquita, desta vez a Ofélia de Shakespeare, contada por Machado de Assis
Nando Almeida em cena, com sua Ofélia..lembrando que "o poeta é um figindor.. que finge que é dor a dor que deveras sente"
Erica Doiche, a nossa Ofélia lembrando do seu Nininho, pretinho, bonequinho e outros apelidos que dava ao seu Fernado Pessoa
Carol homenageando Fernando Pessoa com a citação: "pensar é estar doente dos olhos.."
Carol Montone e Kamilla Mesquita "avoando"..... na poesia
Quem foi, tem agora, uma noite sem fim no coração. Os demais terão nova chance. É só ficar ligado na agenda dos saraus artísticos itinerantes coordenados por Carol Montone, apresentados em variados locais de Campinas e outras cidades.
O CULTURA DE BOTEQUIM, realizado na noite do dia 09 de agosto aconteceu em volta da palavra sintonia. Muito à vontade, artistas e público viraram uma coisa só, na mesma emoção de vivenciar a expressão artística. A casa esteve lotada, assim como os corações, que transbordaram alegria.
As performances aconteceram em perfeita harmonia entre si. Houve, ritmo, ousadia, experimentação de novas linguagens, a exemplo da bailarina kamilla Mesquita, que deu corpo e dançou literalmente poemas de Carol Montone, numa performance em dupla com a atriz.
Todos os artistas foram bastante elogiados por público e crítica, pois estavam lá muitos artistas regionais, prestigiando a iniciativa arrojada de levar teatro ao botequim. A mídia local também prestigiou o evento, com divulgação no Correio Popular, no dia 08 de agosto, comprovando que a cidade quer e merece novas propostas artísticas.
Érica Doiche deu um show ao encarnar uma Ofélia impetuosa, apaixonada e inteligente, fruto da seriedade na pesquisa e na composição da personagem, na homenagem ao poeta Fernando Pessoa, que contou também com o ator Nando Almeida numa performance delicada na representação do Poeta.
Toda a intensidade descritiva de Machado de Assis, permeada de referências de Shakespeare e da própria intérprete Kamila Mesquita permearam o número “A Morte de Ofélia”.
E para fechar o espetáculo com chave de ouro Rodolffo Berine, que acaba de ser premiado como melhor ator no festival regional de teatro realizado em Salto, com a peça Retratos de Mãe, mostrou todo o seu carisma e facilidade na interação com o público através da interpretação de cantigas de roda. Formou-se uma grande ciranda , que bem de acordo com o projeto mesclou atores e público, numa festa de cultura. A Roda contou com os queridos atores da Companhia Campineira Cenarte, numa generosa contribuição artística e afetiva, de apoio ao projeto.
Carol Montone mais uma vez mostrou sua versatilidade, na direção do evento. Sua performance de atriz em poemas autorais, também foi bastante elogiada... e comprovou que.como disse o poema tem mesmo “um mundo debaixo da saia rodada dela...sabiá//pé de moleque...rio..mato..avoa tudo, quando a moça se põe a dançar com a vida...e a imensidão acontece...”
SE VOCÊ QUER FAZER PARTE DO MAILLING DE DIVULGAÇÃO DOS SARAUS ARTÍSTICOS ITINERANTES, ENVIE UM EMAIL PARA CAROLMONTONE@GMAIL.COM
A PROGRAMAÇÃO TAMBÉM É DIVULGADA NO BLOG PESSOAL DA ATRIZ E JORNALISTA NO ENDEREÇO WWW.SOBOCEUDECAROL.BLOGSPOT.COM
